quinta-feira, 29 de março de 2012


Operação de torneamento 
Usinagem é um termo genérico designado para descrever o processo de remoção de material de uma 
peça e pode ser subdividido em três categorias: processos de corte, processos  abrasivos e processos de 
usinagem não convencionais. O torneamento é um processo de corte em que a ferramenta  remove 
material da peça em forma de cavaco. Segundo KALPAKJIAN, S.(1967), o estudo eficiente de uma 
operação de usinagem devem ser considerados os  elementos ferramenta, cavaco e peça como partes de 
um sistema. Em outra publicação KALPAKJIAN, S.(1987), divide as variáveis que participam do 
processo de corte como vaiáveis independentes e dependentes. As variáveis independentes são aquelas 
que o operador pode intervir. Variáveis dependentes são variáveis que sofrem influência pela mudança 
das variáveis independentes. A figura a seguir mostra os dois tipos de variáveis. 


Variáveis
1. Tipo de cavaco; 
2. Forma e energia dissipada no processo de corte; 
3. Aumento da temperatura na peça de trabalho, na 
ferramenta e no cavaco; 
4. Desgaste e danos na ferramenta; 
5. Superfície de acabamento. 


 Modelos Matemáticos para Cálculo de Tempos de Usinagem
Peças rotacionais usinadas em um torno CNC apresentam formas contínuas, sendo que os processos de torneamento incluem interpolação linear e/ou interpolação circular (Chen e Su, 1998 e 1999). A interpolação linear pode
ser dividida em três operações: torneamento longitudinal retilíneo, faceamento e torneamento cônico. Interpolação circular é usada em torneamento circular, gerando formas circulares, convexas ou côncavas. Para otimização deste per l contínuo não é possível utilizar os modelos de usinagem propostos apenas para operações de torneamento longitudinal. Assim será utilizado um modelo mais genérico que possa ser aplicado para torneamento externo e interno longitudinal linear, longitudinal cônico e longitudinal circular, bem como, per lamento e faceamento (CHEN
e SU, 1998 e LEE, 1988) em uma única fórmula de cálculo de tempo, englobando todas estas operações.
A gura 1 apresenta a trajetória de ferramenta para operações de desbaste e acabamento (CHEN e SU, 1998).
A trajetória da ferramenta para desbaste é constituída por n passes de usinagem, sendo que o desbaste é dividido em dois estágios:
1. desbaste dos primeiros (n-1)th passes tendo uma trajetória de ferramenta para operação de torneamento
longitudinal iniciando no ponto P1 (com profundidade de corte de desbaste dr, na direção X) até o ponto
P2, distante ds do per l da peça (profundidade de corte de acabamento na direção Z no caso). Depois a ferramenta se afasta do ponto P2 em direção ao ponto P3 . O processo continua para o próximo passe de desbaste, conforme a estratégia de movimentação de ferramenta selecionada (Han, 2001);
2. desbaste do último passe de usinagem (n) ao longo do per l da peça, deixando um sobrematerial de acabamento no valor da profundidade de corte de acabamento (ds), realizando uma operação de per lamento de acabamento interno ou externo;
A seguir conclui-se a usinagem com um único passe de acabamento ao longo do per l da peça, realizando uma operação de per lamento de acabamento interno ou externo, podendo utilizar a mesma ferramenta de desbaste ou uma especí ca de acabamento.


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