sexta-feira, 30 de março de 2012




         Tipos de matérias para desenho

Desenho mecânico é a representação gráfica voltada ao projeto de máquinas,motores, peças mecânicas.
O profissional que atua no desenho mecânico realiza desenhos, projeções e cortes utilizando principalmente meios eletrônicos, prepara folhas de trabalho e diagramas detalhados de máquinas e peças e de projetos mecânicos contendo as informações necessárias para a sua produção e documentação e elabora relatórios e outras formas de documentação textual, de acordo com as normas técnicas ABNT, ISO ou DIN, em condições de qualidade, segurança epreservação ambiental.
Um desenho técnico deve conter vistas que demonstrem todos os detalhes necessários para a execuçãao do projeto. As vistas adotadas no Brasil sao em projeçao de 1º diedro (também utilizado em toda a Europa), que contém 4 vistas: vista frontal, superior, lateral esquerda e lateral direita.
Se possível um desenho pode conter apenas uma vista, desde que seja adotada apenas a frontal, pois quando se cria um desenho deve-se convencionar que o máximo de detalhes possa ser demontrado nesta vista.
Detalhes ocultos (furos, rebaixos, rasgos) podem ser demonstrados através de linhas tracejadas, meio corte, cortes parciais ou em outras vistas.
Normalmente, se o desenho não contiver nenhuma indicação, deve-se supor que todas as medidas estão em milímetros.
As folhas adotadas em desenho técnico mecânico são no formato A devendo-se usar margem adequada para cada tipo de folha.
Podem ser:
§  A0 - Margens de 10mm na direita, superior e inferior e 25mm na esquerda
§  A1 - Margens de 10mm na direita, superior e inferior e 25mm na esquerda
§  A2 - Margens de 7mm na direita, superior e inferior e 25mm na esquerda
§  A3 - Margens de 7mm na direita, superior e inferior e 25mm na esquerda
§  A4 - Margens de 7mm na direita, superior e inferior e 25mm na esquerda
Podem ser usadas tanto tipo retrato como tipo paisagem. ~
Em casos de peças de grande porte que não caibam nestes formatos de folha, utiliza-se escala de redução, ou em casos de peças muito pequenas podem ser adotadas escalas de ampliaçao, Sendo as escalas de redução adotadas da seguinte maneira 1:2 (lê-se um por dois) que significa: 1 mm (unidade padrão da mecânica) no desenho equivale a 2mm na peça. Podendo ser adotadas as escalas de 1:5 e 1:10. Nas escalas de ampliaçao adotamos como 2:1 5:1 10:1.
Linhas
As linhas são a base do desenho. Combinando-se linhas de diferentes tipos e espessuras, é possível descrever graficamente qualquer peça que se queira produzir, com clareza e riqueza de detalhes.
De acordo com a ABNT, são as seguintes as linhas basicas recomentadas para o desenho técnico:
Linha para arestas e contornos visíveis
É continua larga (0,7) e indica todas as partes visíveis do projeto, determinando-lhe o contorno.
Linha para arestas e contornos não visíveis
É um traço interrompido (0,5) indica todas as partes não visíveis de um desenho.
Linha de centro e eixo de simetria
Trata-se de uma linha estreita (0,35), formada por traços e pontos alternados.
Linha auxiliar
Uma linha contínua e estreita, auxiliar para linha de cota, indicanto limites de uma medida.
Linha de cota
Trata-se de uma linha estreita e contínua limitada por flechas agudas. Em casos especiais, usam-se pontos ou traços no lugar das flechas. As pontas das flechas devem tocar as linhas auxiliares.
 Regras de cotagem:

- As linhas dos elementos de cotagem devem ser estreitas e contínuas.
- A linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha 
de cota e um pequeno espaço deve ser deixado entre ela e o ponto cotado.
- As linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, 
porém, se for necessário, ela pode se desenhada obliquamente (60 ).
- Deve-se evitar, sempre que possível, cruzar as linhas do elemento de 
cotagem com outras linhas.



















- A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento seja.
- As linhas de centro e de contorno, não devem ser usadas como linhas de 
cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar. Caso se utilize a linha de 
centro como linha auxiliar ela só deve ser representada como linha contínua 
após sair do contorno do objeto.

- Os limites da linha de cota devem ser feitos de uma das três formas 
mostradas abaixo.
- Tanto a linha de cota quanto os seus limites devem ser apresentados 
preferencialmente na parte interna, porém quando o espaço interno for 
pequeno pode-se fazer a representação na parte externa a cota.
- As cotas (número) podem ser apresentadas acima da linha de cota ou a 
interrompendo, caso seja utilizada este último, as cotas serão apresentadas 
sempre na horizontal.










REGRAS DE COTAGEM
- As cotas de ângulo devem ser feitas de um dos modos relacionados abaixo.
- Os dois desenhos da direita serão usados com cotas de dimensões lineares 
que interceptam a linha de cota e o desenho da esquerda será usado quando a 
cota de elementos lineares onde a cota é apresentada em cima do desenho.



TIPOS  DE COTA
- Existem dois tipos principais de cota a cotagem em cadeia e a cotagem em 
paralelo. Além dessas duas outro tipo que pode ser utilizado é a cotagem por 
ponto de referência. É possivel a combinação dessas cotagens no mesmo.






Uma outra classificação que pode ser feita para as cotas considera as 
mesmas como funcionais (F), não-funcionais (NF) e auxiliares (A).




vistas essenciais:
Uma peça que estamos observando ou mesmo imaginando,pode ser desenhada (representada) num plano. A essarepresentação gráfica se dá o nome de “Projeção”.O plano é denominado “plano de projeção” e a representação dapeça recebe, nele, o nome de projeção.Podemos obter as projeções através de observações feitas emposições determinadas. Podemos então ter várias “vistas” da peça.

Tomemos por exemplo uma caixa de fósforos.Para representar a caixa vista de frente, consideramos um plano vertical e vamos representar nele esta vista.A
vista de frente 
é, por isso, também denominada projeçãovertical e/ou
elevação.


O observador quer representar a caixa, olhando-a por cima.Então usará um plano, que denominaremos de plano horizontal,e a projeção que representa esta
“vista de cima” 
serádenominada
projeção horizontal vista de cima 
ou
planta.


Reparemos que uma peça pode ter, pelo que foi esclarecido, atéseus vistas; entretanto, uma peça que estamos vendo ouimaginando, deve ser representada por um número de vistasque nos dê a idéia completa de peça, um número de vistasessenciais para representá-la a fim de que possamos entenderqual é a forma e quais as dimensões da peça. Estas vistas sãochamadas de “vistas principais”.Ao selecionar a posição da peça da qual se vai fazer a projeção,escolhe-se para a vertical, aquela vista que mais caracteriza ouindividualiza a peça; por isso, é comum também chamar aprojeção vertical (elevação) de vista principal.As três vistas, elevação, planta e vista lateral esquerda,dispostas em posições normalizadas pela ABNT nos dão assuas projeções.A vista de frente (elevação) e a vista de cima (planta) alinham-se verticalmente

Por esse processo podemos desenhar qualquer peça.
Na vista lateral esquerda das projeções das peças abaixo,existem linhas tracejadas. Elas representam as arestas nãovisíveis.


Perspectiva cavaleira

especialmente cavalier (cavaleiro) é um tipo de axonométrica oblíqua, o plano de projeção é tipicamente vertical e a projeção do eixo terceira coordenada é inclinado 45 graus para a eixos ortogonais projetada restantes.a = 1 cavalier perspectiva (gabinete): Similar ao caballea especial, apenas o eixo projetado em terceiro lugar, a escala é reduzido por um fator de dos.Esto permite que o desenho tem uma proporção maior.










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